Salários de mineração, incentivos de bônus e sindicalização de minas em 2010
2009-2010 foram anos muito interessantes para a mineração canadense como empresas minerais, já que os preços se recuperaram ou permaneceram próximos dos máximos de todos os tempos e os conflitos trabalhistas foram sentidos em todo o país. Em 22 de julho de 2010 vimos uma mina BC que está em produção há 40 anos ser certificada pela primeira vez. Enquanto em Ontário e Newfoundland, vimos duas das greves mais caras da história do Canadá, tanto para mineradores quanto para uma das maiores empresas de mineração do mundo.
De acordo com uma pesquisa da Infomine.com, essa agitação trabalhista ocorreu enquanto a maioria das empresas estava compartilhando o lucro que obtém por meio de aumentos salariais e bônus. Os salários aumentaram 2.5% nos últimos 12 meses, com 80% das minas aumentando os salários e apenas 20% vendo congelamento de salários. 76% das minas relataram ter um plano de incentivo com minas de ouro, prata e cobre pagando os maiores bônus. É claro que as minas canadenses têm alguns dos trabalhadores mais bem pagos do país e altos padrões de segurança, graças a um histórico de sindicalização.
Mais de 90% de nossos clientes são sindicalizados e recrutamos pessoas que acabam ganhando alguns dos melhores salários do mundo. Nossa capacidade de encontrar trabalhadores não sindicalizados e sindicalizados ajuda as empresas a dar folga aos funcionários seniores no verão, reduz as horas extras e o desgaste, e também ajuda os sindicatos a ganhar mais taxas como resultado de uma unidade de negociação maior.
A maioria de nossos clientes é sindicalizada e poucos sofrem greves, pois a estabilidade trabalhista é uma das coisas mais importantes para clientes, empresas e famílias. Um ano de greve é uma pequena fração do que um trabalhador ganharia regularmente e pode levar 10 anos para se recuperar, enquanto a perda de clientes e ganhos pode ser devastadora para os preços das ações e a estabilidade da empresa. Vamos torcer para que uma nova década veja negociações mais eficazes, menos paralisações de trabalho e maiores lucros para empresas sindicalizadas e não sindicais.